O que mais me chama atenção, porém, no conceito de dignidade humana é que, de alguma forma, nunca somos dignos de fato. Sempre temos misérias a serem resolvidas, muito mais que externamente. E sabe algo que Jesus me ensinou sobre isso? O amor só existe na dignidade, de igual para igual. É por isso que ele se fez homem, andou pela terra e morreu por nós. Amar verdadeiramente amar em dignidade. Mas por que será que nossas misérias, muitas vezes, são escolhidas por nós para que permaneçam? Por que será que decidimos parar nelas e bater tanto a cabeça?
Amar gratuitamente é um exercício frustrante. A gente sabe que não será validado, não será reconhecido. E, ainda assim, ama. A gente sabe que o objeto amado muitas vezes está distante de nós, que escolheria outra realidade se pudesse. E, ainda assim, ama.
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